segunda-feira, 19 de maio de 2008

en Voyage... Viagem única ou múltipla?

Continuando a série sobre viagem, passo para um tópico muito importante – optar por uma viagem única ou múltipla? O que significa isso? Ah, algo vital para todo o desenrolar da nossa preparação! Iremos visitar um só lugar ou escolheremos mais de um? Como decidir?


Várias questões precisam ser colocadas:
Qual é o seu gosto pessoal (e do acompanhante, claro!)? Você gosta de provar um pouco de tudo ou prefere degustar? Prefere pular de galho em galho ou se estabelecer em um cantinho apenas? Quer olhar para uma foto (um quadro) ou ir ao cinema (vários quadros...)?
Que tempo você dispõe para a viagem? É, em dez dias, por exemplo, podemos conhecer uma única cidade ou então, perambular por quase uma dezena delas, ou mesmo diversos países! Haja disposição, mas é possível – basta conferir os pacotes oferecidos pelas operadoras de turismo...
Na hora de conhecer seu destino, prefere os locais mais clichés/turísticos ou os pontos mais desconhecidos, especiais mesmo, conseguidos por informações privilegiadas de alguns moradores/conhecedores do local? Ou seja, Paris se resume à torre Eiffel e Roma ao Coliseu? Ou você gostaria de visitar a Colette, a Ladurée, a Pylones e a Bertolucci?
Qual será a forma de deslocamento (ponto de extrema relevância!) entre os prováveis destinos múltiplos? Avião, trem, carro, a pé? Devemos levar em conta a questão monetária, mas também, o real dispêndio de tempo entre os pontos escolhidos. É possível ir de Lisboa até Paris de carro; no entanto, se você deseja conhecer apenas Lisboa e Paris, por que não optar por um transporte mais rápido/econômico e voar pelas empresas low-cost (com tarifas realmente espetaculares)? Ou ir de trem entre Roma e Florença (cerca de 1:30h), podendo visitar o berço do Renascimento em um dia – tudo bem, e ficar com um gostinho de quero mais?
Portanto, não se deixe levar pela pressa, pois um bom planejamento precisa levar em conta todos estes pontos. Ou nenhum deles, caso você prefira escolher o que for mais conveniente no momento. Nem sempre podemos fazer o ideal – caso contrário, viajar seria mais fácil, barato e comum do que é para nós, reles mortais, que devemos arcar com os prejuízos resultantes desta extravagância. E ralar muito para poder começar tudo de novo! Até a próxima!