Não pretendo abordar aqui a fé religiosa, mas sim, o que transborda para além do que acreditamos. Ver milhares de pessoas, das mais diversas origens e procedências, reunidas por sentimentos de amor e de paz, não deixa ninguém incólume: somos tocados por uma profunda sensação de esperança!
O mundo contemporâneo parece repleto de problemas insolúveis – fome, guerras, terrorismo... De onde podemos tirar força para enfrentar tudo isso? Mesmo que não tenhamos uma religião, é preciso achar um sentido para continuar. E quando vemos uma celebração em um santuário, como o de Fátima, em Portugal, pensamos então, que pode haver uma saída! Ali reunem-se pessoas vindas de todos os cantos do mundo, embuídas de um genuíno sentimento de agradecimento. É impressionante ver que a maioria das pessoas não vai pedir graças, mas agradecer por algo já recebido!
Quando visitei Fátima, pela primeira vez, não tive a real dimensão de tudo que me envolvia – foi preciso tempo para perceber o quanto aquela experiência havia me tocado! Estar em uma celebração no santuário, que ocorre sempre nos dias 12-13 de cada mês (em maio e outubro, mais especiais), deixa marcas indeléveis, como se tivéssemos vivenciado a real sensação do que é espiritual e humano também.
Por isso, sugiro que, mesmo não professando nenhuma fé, não deixem de experimentar a visita a um santuário em uma celebração, onde estão presentes quase 300 mil pessoas – quem sabe assim, voltamos a acreditar no valor do homem?
Um beijo especial para a minha mãe, que me ensinou o valor da fé desde que nasci.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Viaje com fé
Hoje, dia 13 de maio, não posso deixar de falar de algo impressionante: o sentimento da fé quando visitamos um santuário religioso. Há 91 anos, três crianças portuguesas experimentaram a visão de uma senhora de luz, que lhes apareceu por meses seguidos, trazendo uma mensagem para o mundo – os três segredos de Fátima.