quarta-feira, 28 de maio de 2008

in History... A marca Granado


O passado está de volta! Será que estamos saudosistas? Por que empresas tradicionais em vias de modernização estrutural e tecnológica, em pleno século XXI, vêem-se às voltas com seus próprios passados? Parece um paradoxo, não é?
Muito se fala em um certo perfume vintage, que traria no seu bojo a essência da história de um produto, uma marca ou mesmo uma empresa. Como se esta essência fosse capaz de, unindo passado e presente, atualizar o desejo dos consumidores. Muitas marcas tradicionais estão seguindo nesta direção, procurando descobrir o que é único em suas histórias, que serviria como uma identificação e um diferencial. Identificação, à medida que os consumidores seriam capazes de (re)conhecer os produtos e suas qualidades, inclusive a tradição propriamente dita. E diferencial, pois permitiria mostrar aos consumidores que sua escolha traz embutida algo singular, dentro de um amplo universo de marcas e produtos.
Datada do fim do século XIX, a Granadoaquela do polvilho antisséptico! – começou no Rio de Janeiro, na rua 1º. de março, 14, fundada por um português, José Antonio Granado, que veio para o Brasil ainda adolescente. Depois de dez anos, em terras brasileiras, ele adquiriu uma farmácia, que veio a se tornar um grande sucesso, até na côrte de D. Pedro II, fazendo concorrência com os produtos importados de higiene pessoal.
Até 1994, a Granado era uma empresa familiar. Como o neto do fundador não possuía herdeiros, decidiu vendê-la. Contratou então, um consultor especialista em fusões e aquisições, o inglês Cristopher Freeman, que, por R$8 milhões, adquiriu a Granado. Para começar, implementou mudanças importantes: investimentos e modernização, em fábricas e informática, aprimoramento dos produtos e da logística, aumentando assim, a eficiência e o faturamento da empresa.
No entanto, a maior surpresa vem agora – para inovar, conquistando novos consumidores e mercados, a Granado apostou no seu passado! Deixou suas embalagens “modernas” e retornou às embalagens “tradicionais”, que remetem à sua tradição e à sua qualidade, reforçando a identidade visual da marca. Foi um enorme sucesso! Entre os 150 produtos, destaca-se o polvilho antisséptico, criado em 1903, que agora ganha novos perfumes e formatos.
Há quatro anos, outra aposta de peso: seguindo a tendência das aquisições e parcerias, a Granado comprou a também tradicional Phebo, cujo sabonete de mesmo nome é a estrela. O perfume do sabonete voltou à fórmula original – o odor de rosas, disparando as suas vendas.
Outra ação de destaque da Granado foi a parceria entre a Phebo e a estilista brasileira Isabela Capeto, lançando um perfume que é sucesso internacional absoluto, cujo frasco foi premiado em um concurso mundial de embalagens. E já está chegando em sua segunda versão, agora, ao invés do vermelho, em branco. A linha Pink também é um estrondoso sucesso, fazendo a cabeça de mulheres descoladas e antenadas, usuárias dos melhores produtos internacionais. Além de charmosa, a linha é de excelente qualidade!
Mais um ponto importante para a Granado é o investimento na decoração de suas lojas, que remetem à tradição, ao passado, onde podem ser encontrados todos os produtos da marca.
Resumindo, a Granado parece ter encontrado a fórmula do sucesso – calcada em seus 185 anos de trajetória, pôde vislumbrar um futuro com ares nostálgicos, sim, mas completamente modernizado e atualizado. Do antigo em direção ao novo!

Fonte de consulta: Mundo S/A Globonews 19 de maio de 2008

***Conheçam a linha Pink aqui!***

***pePPer en Beauté:
nesta seção, vocês encontram os posts já publicados no blog e relacionados à beleza – visagismo, dicas, produtos, endereços, lojas e compras! Sejam bem-vindas(os)!***

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A embaixadora da fofura

É difícil encontrar alguém que não saiba quem é ela – para as mulheres de cerca de 40 anos, ela povoou suas infâncias, em chaveiros, lapiseiras e todo o tipo de acessórios. De lá para cá, todas as outras gerações de meninas conviveram com cadernos, adesivos e lancheiras desta gatinha branca, um dos ícones pop do século XX. A fofura em questão é a gatinha branca e sem boca, Hello Kitty.


A Hello Kitty nasceu em 1 de novembro de 1974, em Londres. Atualmente, sua família compõe-se de uma irmã gêmea, Mimmy, seus pais, Mary e George, e seus avós, Margaret e Anthony White. Foi concebida pelo cartunista da Sanrio, Ikaka Shimizu, mas após a saída dele da companhia japonesa, passou a ser desenhada, por Yoku Yamaguchi até hoje. Desenhada para o público infantil, conseguiu atingir os adultos também, passando a ilustrar diversos produtos até programas de televisão e videogames, sendo responsável por uma grande parte do lucro da Sanrio.
Apesar de não possuir traços que remetam à sua nacionalidade, Hello Kitty é japonesa e foi, recentemente, eleita como embaixadora do Japão para a China e Hong Kong, com a finalidade de incrementar o turismo no país, segundo notícia publicada no Globo online, em 19 de maio último. Acreditando no poder de sedução da gatinha, as autoridades esperam que ela tenha um grande apelo midiático, tornando o Japão um popular destino de férias, em particular de pessoas vindas da China e de Hong Kong, nos quais a Hello Kitty tem grande apelo popular.
E entre nós também, certo?

sexta-feira, 23 de maio de 2008

en Beauté... Beleza low-cost

Há um fenômeno em voga que não pode ser desprezado: as empresas low-cost (de baixo custo). Elas chegaram de mansinho, mas tornaram-se um estrondoso sucesso na Europa. A começar pelas empresas aéreas, que, por tarifas MUITO convidativas, permitem o uso do avião no lugar de outros meios de transporte. No Brasil, ainda não podemos desfrutar desta super inovação, pois nossas passagens têm preços “fixos” (ou quase isso...), não havendo possibilidade de promoções deste nível – apenas ofertas esporádicas, em horários alternativos...


Mas o fenômeno low-cost atinge outras áreas: uma delas é a dos salões de beleza. Criada há 10 anos, uma rede de cabeleireiros de baixo custo torna-se notícia: é a franquia Tchip (lê-se “cheap” = barato, em inglês), do empresário francês Franck François.
Os números são impressionantes – 300 salões na França, abrindo 40 lojas por ano, com faturamento de €180 milhões/ano! O empresário e presidente, que possui outras empresas do ramo (VOG e Claude Maxime), está feliz da vida: a Tchipla coiffure a petits prix – corresponde a 75% do faturamento anual do grupo e cresce sem parar.


Tudo começou, em 1997, quando ele percebeu que muitas clientes somente freqüentavam os salões em época de descontos. Resolveu então, criar um salão com preços baixos, que ficassem cheios o ano todo! Os preços são realmente baixos para os padrões franceses: por cerca de R$50 é possível lavar, cortar e fazer escova. Veja só:


€19 = lavar – cortar – fazer escova
€29 = lavar – cortar – fazer escova – coloração
€39 = lavar – cortar – fazer escova – permanente
€49 = lavar – cortar – fazer escova – balayage

No entanto, não há hora marcada – SANS RENDEZ VOUS – (pode haver uma longa espera...) e os produtos de coloração são dosados pelo comprimento do cabelo da cliente, evitando o desperdício (e o gasto de 2000 euros por mês!). Além disso, economizam em tudo: os salões são simples, não há revistas, água ou café. Como nos aviões de tarifa low-cost, tudo que for consumido será pago por fora. Outro diferencial vem do quadro de funcionários: jovens profissionais, que recebem treinamento específico para atender cerca de 15 clientes por dia (o triplo do usual), assim como acompanhá-los do corte ao caixa. Devido à jornada de trabalho francesa de 35 horas/semana, eles precisam ter produtividade, para merecer o salário mínimo francês. Ninguém parece se importar, pois a Tchip cresce a cada dia, no país da beleza. E mostra que há como se oferecer serviços a preços baixos, bastando investir em treinamento e capacitação, assim como na satisfação do cliente. Parece uma fórmula mágica, mas o incrível desempenho da Tchip sinaliza para os novos tempos: 90% da clientela são mulheres, que, com a economia, segundo o presidente da empresa, conseguem comprar outros produtos, como roupas, flores e perfumes.

Não é sedutora a oferta?

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Vélib'... em Niterói?

Como foi exaustivamente noticiado, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, viajou para Paris a fim de conhecer melhor o projeto parisiense de transporte por bicicletas. O vélib’ (vélo = bicicleta + liberté = liberdade) funciona em Paris, desde julho de 2007, operando mais de 20 mil bicicletas pela cidade, cujos usuários podem utilizar cartões anuais de pagamento.


O sistema Vélib’la ville est plus belle à vélo – funciona da seguinte forma: apanha-se uma bicicleta em uma estação (aproximadamente 750 pela cidade) e pode-se devolver em outra, em um sistema livre de locação, 24 horas por dia, 7 dias da semana. As estações estão a cerca de 300-500 metros de distância e as bicicletas, desenvolvidas por Patrick Jouin, encontram-se equipadas com dispositivos de segurança, sendo adaptáveis para homens e mulheres. O aluguel custa de 1 euro a 29 euros (anual), sendo que os primeiros 30 minutos são sempre gratuitos, independente do plano escolhido. Uma surpresa: as bicicletas, projeto da agência de publicidade JC Decaux, são fabricadas em Portugal, na cidade de Águeda! O maior problema enfrentado por Paris, atualmente, é uma questão de logística: algumas estações podem estar vazias ou então, cheias e sem poder receber novas bicicletas.
A intenção de testar o projeto no Rio, a princípio louvável, pois melhoraria o trânsito e o ar da cidade, além da saúde dos usuários, enfrenta entretanto, duras críticas – Por que não investir no metrô? Como evitar o roubo das bicicletas? E dos cariocas?
Apesar disso, o governador pretende começar a experiência em outubro, ligando as barcas ao prédio da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, sendo depois expandida à região metropolitana do Rio e Baixada Fluminense.
Será que irá funcionar? A bicicleta fará sucesso aqui, como em Paris? É esperar para ver (aqui)...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

in Styling... A imagem e a maquiagem

Quando falamos em consultoria de imagem, não estamos apenas pensando em roupas, sapatos e acessórios capazes de proporcionar uma nova e melhorada imagem pessoal – a maquiagem também é de extrema importância! Afinal de contas, hoje, a maquiagem é elaborada com os mais sofisticados recursos tecnológicos, incorporando em sua formulação hidratantes, filtros solares, vitaminas, que serão grandes aliados no cuidado da nossa pele. Estabelecer uma pequena rotina diária pode fazer a maior diferença para conseguir um aspecto mais saudável e iluminado para o nosso rosto.


Além disso, a maquiagem é um negócio que movimenta cifras espantosas e encontra-se em franca expansão. Nunca se usou tanto batom, blush, corretivo... Segundo a Euromonitor International, o faturamento em 2007 das empresas de maquiagem no mundo foi:

1- L’Oréal/FRANÇA: US$ 7.080 bi
Empresas do grupo: L’Oréal, Lancôme, Maybelline e Helena Rubinstein.
2- Estée Lauder/EUA: US$ 3.280 bi
Empresas do grupo: Estée Lauder, Clinique, Aveda, MAC, entre outras.
3- Avon/EUA US$ 2.368 bi
4- Procter&Gamble/EUA: US$ 2.307 bi
Empresas do grupo: Max Factor e Cover Girl.
5- Shiseido/JAPÃO: US$ 1.850 bi

Bem, e não podemos nos esquecer que estamos imersos no mundo da imagem e que a maquiagem exerce um papel fundamental na elaboração (e manutenção!) de uma boa imagem pessoal. Nada de maquiagem pesada ou exagerada; apenas uma maquiagem que denote cuidado e carinho com a pele, valorizando nossos traços mais bonitos e corrigindo/apagando os traços que não nos favorecem. Se você ainda não se deu conta do quanto a maquiagem pode ajudar na construção de uma bela imagem pessoal, experimente! Busque informação com profissionais da área e consultores, teste (bons!) produtos e cores, não tenha medo de arriscar – a maquiagem é como a pintura: sobre uma tela em branco pode surgir uma bela obra-prima. Basta tentar! Divirta-se!

***Mais links de beauté:
Posso levar tudo?
Fatale!
Com novos olhos!
Beleza low-cost
O passado e o presente
Para uma casa mais criativa... no banheiro

terça-feira, 20 de maio de 2008

Grandes centros de compras/América Latina

Para não dizer que só falo de Paris, hoje repasso para vocês algumas dicas dos países da América Latina, veiculadas no programa Top 5 Latinoamerica, da Discovery Home&Health. É interessante perceber que as sugestões de compras, nos cinco países, falam das grandes grifes mundiais do luxo – o que é a globalização... – e pouco do que é próprio de cada lugar. Uma pena! Por isso, sugiro sempre buscar informação do que podemos achar de design característico, único, pois senão, parece que somente conhecemos as mesmas lojas, independente do lugar que visitamos.


São Paulo, Brasil
Em SP, temos a R. Oscar Freire, no Jardins (entre Av. Rebouças e Av. Casa Branca), para todos os estilos e bolsos: é um pólo turístico e núcleo de lojas (de 10-20h), com uma grande variedade de marcas e estilos, além de grande oferta de bares e restaurantes. Centro de compras a céu aberto – é um dos 8 mais luxuosos do mundo! –, possui lojas das grandes marcas como Tiffany&Co., Louis Vuitton, Giorgio Armani e Bulgari, assim como de novos estilistas nacionais, como a Galeria Melissa (que muda a fachada com cada nova coleção).

Buenos Aires, Argentina
Localizada na Recoleta, a Av. Alvear é palco das marcas internacionais de prestígio, clássicas, elegantes e exclusivas, representando também a tradição argentina de moda e bom gosto. São sete quarteirões, onde temos: Cartier, Escada, Nike, Louis Vuitton, Ralph Lauren, Já na Praça Cortázar, em Palermo Soho, encontramos uma feira, aos sábados, domingos e feriados, repleta de estilistas e artesãos, que mostram as últimas tendências e produtos originais e cheios de estilo.
Minha dica: não deixe de visitar a feira da Recoleta, na Plaza Francia, nos fins-de-semana: há todo tipo de artesanato, mas, em particular, o que me atrai são as jóias em prata com pedras. Não tenha pressa e percorra toda a feira antes de decidir o que comprar, pois, mesmo em pesos (o que para nós tem sido uma pechincha!), você pode estourar o orçamento. No mais, boas compras!
***Especiais de viagem Buenos Aires aqui e aqui***

***Mais Buenos Aires:
Lojas imperdíveis
Lojas e compras I
Lojas e compras II
Os kits do Duty Free Buenos Aires
No vermelho!
Um tour pela cidade
O colorido Caminito
Alfajores e outras delicias
Café Tortoni
Para namorar na cidade
***

Santiago, Chile

No bairro Vitacura, encontra-se a Av. Alonso de Córdova, dez quarteirões com 70 lojas de grifes, com estacionamento próprio, sendo que as lojas mais elegantes estão entre as Av. Americo Vespucio e Nueva Costanera – Salvatore Ferragamo, Louis Vuitton, Armani Jeans, Hermès, Burberry –, funcionando de 10-20h.

Bogotá, Colômbia

Uma verdadeira revolução urbanística, na década de 80, criou a Zona Rosa – mais de 80 lojas que atraem o jet-set, de 10-20h: Lacoste, Cartier, Boss, Levi’s Store, Harley Davison. Dentro da Zona Rosa, existe a Zona T, onde encontram-se jogos, cafés, restaurantes e danceterias.

Cidade do México, México (DF)

Em Polanco, na Calle Pres. Masaryk (entre Calle Arquimides e Av. Moliere), os casarões dos anos 1930 estão repletos de grifes mundiais, como Zara, Bulgari, Louis Vuitton, Chopard, Cartier, Tiffany&Co., Chanel, Roberto Cavalli e Diesel, abertas das 10 às 21h.
Já La Condesa, é lugar de um público mais boêmio, que busca design e exclusividade, pois não há grandes grifes ou uma busca por status, mas algo mais pessoal, diferente, original, com design exclusivo e vanguarda, como a loja Kulte.


Espero que possamos falar destes países um pouco mais do que apenas das grandes marcas internacionais de luxo – o design exclusivo, original é sempre mais interessante, pois carrega em si algo que é único naquele lugar ou naquela cultura. E que saibamos valorizar sempre o que é exclusivo – para mim, o bacana é ser diferente!


***Mais links de compras (aqui):
PARIS – Paris!!! – parte III
PARIS – Plus Paris! – parte II
PARIS – Et maintenant... Paris! – parte I
LONDRES – London, London
NY – Chegou a hora das compras… NY!
MAKE-UP – Posso levar tudo?
MAKE-UP – Um passeio pela Sephora
PORTUGAL – Compras no Velho Continente
PORTUGAL – Revistas e brindes
DUTY FREE – Compras e dicas
***

segunda-feira, 19 de maio de 2008

in Expo... Os sapatos e a moda

Aconteceu, no Plaza Shopping Niterói, a interessante exposição A moda aos seus pés – 100 modelos de sapatos que contam a história do século XX, com sapatos do acervo particular da fotógrafa Linda Conde. Registrei em fotos a montagem das vitrines e dos painéis para dividir com vocês. Vistam seus sapatos mais confortáveis (e poderosos, claro) e vamos lá!


A exposição era elaborada de forma cronológica e os painéis contavam a história do sapato, este acessório tão irresistível!, do início do século XX até a virada dos anos 2000, sendo cada um deles sobre uma década. Já as vitrines revelavam sapatos representativos dessas mesmas décadas. Muito elucidativa e didática, esta divisão temporal da evolução do sapato mostrava um pouco da história do homem e da sociedade em que ele encontrava-se inserido. Dos calçados gregos e romanos até os sapatos das grifes de luxo contemporâneas, havia exemplares representando a evolução deste acessório, criado primeiro por necessidade e agora, também como ornamento e objeto de desejo.


O que esperar do futuro? Não há como prever, mas parece que não abriremos mão do nosso prazer em comprar sapatos... e que eles sejam cada dia mais lindos!



***Mais sapatos:
O sensacional V&A
A prima ballerina de Ferragamo
Roger Vivier e a famosa fivela
BB e a Repetto
Até a rainha?
***

en Voyage... Viagem única ou múltipla?

Continuando a série sobre viagem, passo para um tópico muito importante – optar por uma viagem única ou múltipla? O que significa isso? Ah, algo vital para todo o desenrolar da nossa preparação! Iremos visitar um só lugar ou escolheremos mais de um? Como decidir?


Várias questões precisam ser colocadas:
Qual é o seu gosto pessoal (e do acompanhante, claro!)? Você gosta de provar um pouco de tudo ou prefere degustar? Prefere pular de galho em galho ou se estabelecer em um cantinho apenas? Quer olhar para uma foto (um quadro) ou ir ao cinema (vários quadros...)?
Que tempo você dispõe para a viagem? É, em dez dias, por exemplo, podemos conhecer uma única cidade ou então, perambular por quase uma dezena delas, ou mesmo diversos países! Haja disposição, mas é possível – basta conferir os pacotes oferecidos pelas operadoras de turismo...
Na hora de conhecer seu destino, prefere os locais mais clichés/turísticos ou os pontos mais desconhecidos, especiais mesmo, conseguidos por informações privilegiadas de alguns moradores/conhecedores do local? Ou seja, Paris se resume à torre Eiffel e Roma ao Coliseu? Ou você gostaria de visitar a Colette, a Ladurée, a Pylones e a Bertolucci?
Qual será a forma de deslocamento (ponto de extrema relevância!) entre os prováveis destinos múltiplos? Avião, trem, carro, a pé? Devemos levar em conta a questão monetária, mas também, o real dispêndio de tempo entre os pontos escolhidos. É possível ir de Lisboa até Paris de carro; no entanto, se você deseja conhecer apenas Lisboa e Paris, por que não optar por um transporte mais rápido/econômico e voar pelas empresas low-cost (com tarifas realmente espetaculares)? Ou ir de trem entre Roma e Florença (cerca de 1:30h), podendo visitar o berço do Renascimento em um dia – tudo bem, e ficar com um gostinho de quero mais?
Portanto, não se deixe levar pela pressa, pois um bom planejamento precisa levar em conta todos estes pontos. Ou nenhum deles, caso você prefira escolher o que for mais conveniente no momento. Nem sempre podemos fazer o ideal – caso contrário, viajar seria mais fácil, barato e comum do que é para nós, reles mortais, que devemos arcar com os prejuízos resultantes desta extravagância. E ralar muito para poder começar tudo de novo! Até a próxima!

domingo, 18 de maio de 2008

Que maravilhas!

Vamos passear pelas maravilhas do mundo? Aproveitem!


As Sete Maravilhas do Mundo (“De Septem Orbis Miraculis” – Filón de Bizâncio)
Estátua de Zeus
Esculpida no século V a.C., por Fídias, o maior escultor da Antigüidade, era toda de marfim, com o cabelo e a barba de ouro, sobre um trono de cedro, ouro e pedras preciosas. Quando os romanos, que dominavam a Grécia, aderiram ao Cristianismo, a estátua foi enviada para Constantinopla, de onde não se teve mais notícias.
Jardins Suspensos da Babilônia
Era um palácio de vários andares, construído às margens do rio Eufrates – seus terraços eram forrados de terra fértil e um sistema de irrigação permanente permitia o crescimento dos mais diferentes tipos de plantas e flores. À distância, os jardins pareciam mesmo estar suspensos. Foram totalmente destruídos pelos persas.
Farol de Alexandria
Erguido em 285 a.C., na ilha de Faros, em Alexandria. No seu interior, havia uma escada em espiral, por onde era levado, todos os dias, o combustível que mantinha o farol aceso. A luz do fogo, a 130 metros de altura, refletindo para o mar, orientava as embarcações a 60 km de distância. Foi destruído, por um terremoto, em 1302.
Colosso de Rodes
Estátua de Helios, o rei Sol, que ficava em Rodes, uma ilha do mar Egeu, destruída por um terremoto. Sempre se pensou que ela ficasse à entrada do porto da cidade, mas, há alguns anos, foi escavada uma parede de pedra, mostrando Helios, no alto de uma colina, com sua túnica, no braço esquerdo, e a mão direita sobre os olhos. Ele olhava para o mar, como à espera da volta dos barcos do seu povo. Quando foi destruída, por volta de 225 a.C., as 12,5 toneladas de bronze, usadas na sua construção, foram vendidas a um mercador árabe, que precisou de 900 camelos para o transporte.
Mausoléu de Halicarnasso
No século IV a.C., um terrível tirano, chamado Mausolo, governava a Cária, onde hoje está a Turquia. Quando ele morreu, em 353 a.C., sua esposa, Artemisa, fez construir, na cidade de Halicarnasso, um enorme monumento, que foi chamado de Mausoléu.
Templo de Ártemis
Na cidade de Éfeso, o Templo de Ártemis, deusa da caça, foi duas vezes destruído. Primeiro, em 356 a.C., quando Eróstrato pôs fogo, no monumento, para tornar-se imortal. Os efésios ficaram furiosos e proibiram que seu nome fosse pronunciado na cidade, para ser esquecido para sempre. Depois de restaurado, o templo, famoso por sua beleza e grandiosidade, foi arrasado, novamente, desta vez, pelos godos.
Pirâmides do Egito (as únicas ainda existentes)
Foram feitas de enormes blocos de pedra, servindo de túmulo aos soberanos egípcios (faraós), guardando as múmias e suas riquezas. As mais famosas são Quéops (a maior), Quéfrem e Miquerinos (a mais rica), com mais de 4000 anos, localizadas às margens do rio Nilo, a 10 km do Cairo.

As Sete Novas Maravilhas do Mundo (eleitas em votação mundial pela internet em 07.07.2007)
Pirâmide de Chichén Itzá (antes de 800 a.C.) – Península Yucatan, México
O maior e mais famoso templo Maia, era o centro político e econômico desta civilização. Suas várias estruturas – como a Pirâmide de Kukulkan e o Templo de Chac Mool – ainda podem ser visitadas hoje.
Cristo Redentor (1931) – Rio de Janeiro, Brasil
A estátua possui 38 metros de altura e localiza-se no Corcovado. Concebido por Heitor da Silva Costa, foi inaugurado em 12 de outubro de 1931, tornando-se símbolo da cidade e do povo brasileiro, recebendo os visitantes de braços abertos.
A Grande Muralha da China (220 a.C. e 1368-1644 d.C.) – China
Construída para proteger a China dos invasores mongóis, é o maior monumento construído pelo homem, sendo o único visto do espaço.
Machu Picchu (1460-1470) – Peru
O imperador Inca Pachacútec, no século XV, construiu uma cidade nas nuvens sobre a montanha – Machu Picchu (“montanha antiga”), localizada no platô andino. Foi redescoberta, em 1911, por Hiram Bingham.
Petra (9 a.C.-40 d.C.) – Jordânia
Localizada no Deserto Arábico, os mestres da tecnologia aquática proveram sua cidade com grandes túneis e câmaras de água. Petra era a capital do império do Rei Aretas IV, sendo um exemplo impressionante da cultura do médio-oriente.
Coliseu (70-82 a.C.) – Roma, Itália
Grande anfiteatro, foi construído para celebrar a glória do Império Romano. Até hoje, seu desenho original influencia na criação dos modernos estádios esportivos.
Taj Mahal (1630 a.C.) – Agra, Índia
Imenso mausoléu, concebido por Shah Jahan em homenagem à memória de sua amada mulher. Feito em mármore branco, é considerado a mais perfeita jóia da arte muçulmana na Índia.




Nota: Como fonte de consulta das sete maravilhas originais, clique aqui; as novas maravilhas podem ser melhor conhecidas em New7Wonders.


Indicações:
Cristo Redentor
Coliseu


sábado, 17 de maio de 2008

in Styling... O que é uma imagem de moda?

Mais do que um filme, “O Baile”, de Ettote Scola, é um retrato da França do século XX, composto por imagens que descrevem o tempo histórico – a cada detalhe, um elemento da colcha de retalhos que representa o passar dos anos, no âmago e no olhar da sociedade francesa. Para mim, a cena mais interessante é quando uma das personagens vai ao banheiro “retocar” o risco da meia. O risco na perna para simular a costura da meia de seda é uma produção de uma “imagem de moda”, emblemática e bastante contundente, repleta de signos da mais completa e real escassez de recursos imposta pela II Guerra Mundial.


De todas as personagens do filme, vestidas a caráter nas respectivas décadas, a mulher que corre ao banheiro para “retocar as meias”, mostra o que é a moda daquele momento histórico. Falta tudo e o mercado negro fervilha, mas ela não abre mão “daquelas meias”, daquela ilusão (?). A passagem do tempo é vista em todos os figurinos, mas ali é a ausência que marca o seu lugar! É uma verdadeira representação do que é possível ser feito a partir do “nada”. Afinal, não há meias, porém elas são vistas nas pernas daquela mulher! Por quê?
A necessidade do objeto “meia” não está em questão. Na ausência do objeto, acha-se uma saída para essa falta, mesmo que não seja colocando outro objeto da mesma ordem (meias de nylon, por exemplo, no lugar das meias de seda), e sim, uma representação imagética do objeto primeiro. Parece o extremo da substituição, certo?
Nesse caso, entretanto, não há substituição pura e simples. Vê-se, literalmente, a apropriação de um aspecto visual do objeto para representar o objeto em si. E isso tenta contemplar o olhar do outro, pois, em casa, as mulheres usavam meias de lã, no frio, ou ficavam de pernas desnudas, no calor. A meia adiciona algum tipo de valor à imagem daquela mulher, que, mesmo desprovida do objeto, consegue representá-lo por apropriação de um símbolo do próprio objeto – a risca traseira.
E cabe então perguntar: o que é uma “imagem de moda”? Ali, há moda sim, pois, mesmo que o objeto “meia” não esteja presente, concretamente, ele o está de forma metonímica – é a parte pelo todo! Dá um novo sentido/significado ao valor do objeto em si: a meia não está lá, mas algo está, no seu lugar! Faz parte da vestimenta, mas, sobretudo, do comportamento da época. Aquela imagem, das meias de seda com costura traseira, é a representação de uma mulher que ela quer ser, que quer mostrar ao outro. Aquele traço não é somente para ela; ela precisa ser vista com ele.
Ao não prescindir daquela imagem de moda, a mulher daquele contexto histórico de privações, em todos os níveis, mostra que há sentido naquele risco escuro! Ele irá sinalizar, sempre ao outro, ao observador, que ela usa meias de seda, mesmo que as meias em si não estejam presentes no real. Incrível, não?


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sexta-feira, 16 de maio de 2008

in Styling... Por que não somos únicos?

Vivemos na era da imagem – todos devem (?) ser iguais, globalizados: o mesmo cabelo, as mesmas roupas, o mesmo corpo! Por quê? Queremos ser iguais ou podemos ser diferentes? De onde vem o medo? É preciso ser igual ao outro? Por que essa verdadeira pasteurização da imagem? Devemos continuar a desejar o igual ou podemos começar a olhar na direção do único?


Na moda, temos a dialética entre imitação e distinção, isto é, entre o igual e o diferente. Aonde está a busca pela identidade? Para ser você mesmo, é preciso diferenciar-se, o que leva à construção da subjetividade, ou seja, ao único. Será tão difícil assim achar o que é nosso? Por que sucumbimos à pressão da igualdade e não olhamos em direção da identidade? Precisamos ser iguais ou podemos vislumbrar horizontes mais criativos, mais próximos do que é singular?
Será que precisamos de uma verdadeira armadura, que a forma chegue antes mesmo do conteúdo? Precisamos ser iguais? Aonde está o desafio da diferença? Em que momento começaremos a perceber a beleza do que é único? Precisamos repetir o que deu certo (ou errado...)? Estaremos apenas interessados em reproduzir fórmulas de sucesso ou podemos (devemos!) nos aventurar pelo campo do desconhecido? Por que não somos únicos? É um caminhar sem fórmulas prontas, mas disposto a encontrar outras respostas, soluções, visões. Buscando o novo, o autêntico... sempre!



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quarta-feira, 14 de maio de 2008

en Goûté... Escolha o seu Porto!

Uma viagem a Portugal não será completa se não passar pela região norte, especialmente pela segunda maior cidade do país, o Porto. Lá encontramos o vinho de mesmo nome, que, apesar disto, pode ser degustado nas inúmeras caves localizadas na outra margem do Rio Douro, em Vila Nova de Gaia: originalmente, ele era trazido das vinhas às margens do Douro, nos barcos rabelos, e era armazenado nos armazéns em Gaia.


O vinho do Porto é um vinho fortificado, de graduação alcoólica entre 19 e 22º, produzido em uma zona específica, demarcada há 250 anos – a Região Demarcada do Douro, primeira do mundo a ter esta denominação de origem controlada. O Porto é conseguido com a adição de aguardente vínica, durante o processo de vinificação, sendo responsável pela interrupção da fermentação e pela manutenção do açúcar natural das uvas.
A cor varia entre os diferentes tipos de vinhos, do vermelho rubi (retinto) ao alourado claro, com diferentes tonalidades intermediárias. O vinho do Porto branco apresenta tonalidades diversas, como branco pálido, palha e dourado, dependendo da tecnologia de produção usada na sua produção. Os vinhos brancos, quando envelhecidos em cascos de madeira, durante muitos anos, por oxidação vão adquirir um tom alourado claro, em tudo idêntico ao de alguns vinhos tintos mais velhos.
Quanto à doçura, o vinho do Porto pode ser considerado muito doce, doce, meio-seco, seco ou extra-seco. A doçura é uma opção tomada no momento da fabricação, pela escolha do momento de interrupção da fermentação.

O vinho do Porto pode ser classificado em quatro grandes grupos:
a) Brancos – Seco a Doce; Dry e Reserva.
b) Tawnies – Tawny; Tawny Reserva; Colheita e 10/20/30/40 anos.
c) Retintos – Ruby; Reserva e LBV (Late Bottled Vintage).
d) Vintages – Single Quinta ou Clássico.
Além deles, existem também: o Lágrima (ou Lácrima) de Cristo; o Envelhecido em garrafa e o Reserva.
Em fevereiro deste ano, surgiu uma novidade – o Pink Porto, elaborado a partir de uma nova técnica que consegue uma sedutora cor rosé e aromas muito frutados e frescos, devido ao limitado contato do suco com as películas das uvas durante a fermentação.


Cruzando-se a bela ponte Dom Luís I, atravessamos da Ribeira, no Porto, para Gaia, onde é possível escolher, entre inúmeras opções, em qual cave iremos experimentar o vinho do Porto. Mas, como as visitas guiadas acontecem em horários diversos e em vários idiomas, é importante checar antes e descobrir o melhor dia e horário para a visita. Após um tour pela cave, quando recebemos explicações do processo de produção e da diferença entre os diferentes tipos de Porto, passamos à sala de degustação. É o grande momento! – desfrute de um vinho muito particular e saboroso, repleto de sutilezas e segredos. E depois, passeie às margens do Douro, quem sabe na hora do pôr-do-sol (ou passeie no teleférico aqui)... e deseje voltar muitas e muitas vezes!


Sugestões de caves:
Cálem
Ramos Pinto
Sandeman

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terça-feira, 13 de maio de 2008

Viaje com fé

Hoje, dia 13 de maio, não posso deixar de falar de algo impressionante: o sentimento da fé quando visitamos um santuário religioso. Há 91 anos, três crianças portuguesas experimentaram a visão de uma senhora de luz, que lhes apareceu por meses seguidos, trazendo uma mensagem para o mundo – os três segredos de Fátima.


Não pretendo abordar aqui a fé religiosa, mas sim, o que transborda para além do que acreditamos. Ver milhares de pessoas, das mais diversas origens e procedências, reunidas por sentimentos de amor e de paz, não deixa ninguém incólume: somos tocados por uma profunda sensação de esperança!
O mundo contemporâneo parece repleto de problemas insolúveis – fome, guerras, terrorismo... De onde podemos tirar força para enfrentar tudo isso? Mesmo que não tenhamos uma religião, é preciso achar um sentido para continuar. E quando vemos uma celebração em um santuário, como o de Fátima, em Portugal, pensamos então, que pode haver uma saída! Ali reunem-se pessoas vindas de todos os cantos do mundo, embuídas de um genuíno sentimento de agradecimento. É impressionante ver que a maioria das pessoas não vai pedir graças, mas agradecer por algo já recebido!
Quando visitei Fátima, pela primeira vez, não tive a real dimensão de tudo que me envolvia – foi preciso tempo para perceber o quanto aquela experiência havia me tocado! Estar em uma celebração no santuário, que ocorre sempre nos dias 12-13 de cada mês (em maio e outubro, mais especiais), deixa marcas indeléveis, como se tivéssemos vivenciado a real sensação do que é espiritual e humano também.
Por isso, sugiro que, mesmo não professando nenhuma fé, não deixem de experimentar a visita a um santuário em uma celebração, onde estão presentes quase 300 mil pessoas – quem sabe assim, voltamos a acreditar no valor do homem?

Um beijo especial para a minha mãe, que me ensinou o valor da fé desde que nasci.


en Voyage... Prepare-se para viajar!

Atendendo aos pedidos, inauguro hoje uma série de posts sobre dicas de viagem, visto que viajar é algo que adoro. Viagens internacionais têm sido uma opção viável, já há algum tempo. É claro que conhecer nosso país também é delicioso, mas uma viagem ao “estrangeiro” – bom, não é? – implica diferentes questões. Conhecer outros mundos, ouvir novas línguas, visitar moradas distantes, entrar em contato com modos de pensar distintos... viver outra vida, enfim! Afinal de contas, ao sair dos nossos tempo e espaço cotidianos, podemos explorar novas possibilidades! Ser diferentes!


Como decidir o que conhecer em primeiro lugar? São inúmeras opções, certo? No meu caso, foi fácil (basta checar o meu perfil!). Bem, mas o que levar na mala? Para nós, mulheres, a questão do que vestir é importante, sim. E devemos ser capazes de levar um mínimo para o máximo de aproveitamento, assunto para um próximo post... E onde ficar? O que visitar? Nossa, quantas perguntas! Calma, não entrem em pânico. A solução está ao nosso alcance: uma ferramenta incrível e indispensável para um bom planejamento é a internet. Pois, para mim, o mais crucial quando penso em viajar é a busca pela informação sobre o destino escolhido.

A primeira informação que busco é o tempo previsto para a época escolhida para a viagem. Muitas vezes, não é possível encaixar a viagem na estação mais bonita, mais amena, mais agradável. Devemos contar, é claro, com o efeito estufa, que bagunçou o clima do planeta, mas isso é outra história... Nada pior do que chegar em terras estrangeiras, de short e sandalinha rasteira, sob um frio inclemente que vem não se sabe de onde! Por isso, conferir o tempo é vital! Ele será a referência na preparação do que levar na mala (leia mais aqui)

E, em segundo lugar, penso em otimizar a viagem. Como assim? Já explico. É a escolha do que fazer no (mísero, normalmente) tempo disponível. Vou atrás de indicações turísticas – não adianta pensar que vamos passar despercebidos, pois algo sempre indica nossa condição! –, tendo em mente o que mais quero fazer/conhecer. Nunca se esqueça de listar seus “highlights” ou principais interesses: eles serão a bússola dos seus dias.

Tendo em vista estes dois pontos, podemos começar a planejar (dicas? aqui), de verdade, a nossa viagem. Ela está apenas começando...E quando voltar? Em alguns lugares, SEMPRE! Até o próximo post!

Para início de conversa...

Todo começo é emocionante... sentimos calafrios de emoção e também, de dúvidas... Será que vai dar certo?
Como saber? Afinal de contas, não temos receitas prontas. Ou temos?
Na verdade, a minha receita mais especial é aquela que reúne todos os meus interesses: moda, arte, viagens, imagem, estilo... e amor!!!
Aí vai a receita do meu momento inesquecível: ao amor da minha vida, adicionei a comemoração de dez anos de casamento, misturei com um almoço à beira do Grande Canal, em Veneza, e, aos poucos, incorporei um saboroso vinho, até atingir o ponto de felicidade completa!
Espero que sirva de inspiração para muitas outras receitas!
Sejam bem-vindos(as)!!!